Buscamos
a perfeição,
grande
ilusão de um sonho pequeno...
Caros
versos desleixados e solitários,
desencontrados
e sem rima
formando
a poesia sem métrica, vadia
dos
desejos do poeta
de
peito repleto de sonhos e de
amor!
Inúmeras
sepulturas esquecidas,
acinzentadas
pelo tempo,
perdidas
num velho cemitério esquecido,
falam
de vidas e de amores
que
se foram.
Sobram
palavras ao poeta,
restos
de frases entrecortadas
como
rio seco,
sem
alcançar o poema,
sem
explicar a dor,
sem
perceber a vida
sem
entender o amor!
1987
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